9 de agosto de 2010

A CILADA DA PRAIA DA CALADA

Gerir
emoções
é tarefa difícil.
Perder
o perdido
é coisa
que não devia
existir.
Beber
fluídos estagnados
provoca
limitações
e confrontações
que não têm fim.
O sabor
a esperança
torna-se
repentinamente
uma façanha
e a dignidade
corre
sérios riscos
de descambar...
Gosto
do teu âmbar,
mas falta-me
o encanto
que
um dia
retirei
do
teu estar.
Como
bonecos
sobre andas
testámos a capacidade
e ficámos
a andar
de banda...
Esmigalhados
e desprotegidos
misturados
em mares
de sarambanda.
Que dança
que não
tem fim
nem clama
por um fio de raíz,
que por
um triz
corre
o risco
de se
esvair em chamas...

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