Pouso as mãos,
ou antes,
ergo as mãos...
Despeço-me da mente,
antes porém,
tento decifrar o que ficou por decifrar,
puxar as linhas do desalinho,
da minha vida,
as cordas partidas,
da viola em que toquei o som do meu percurso...
Deparo-me com uma imensidão,
de agonias e despropósitos...
Não quero mais!
Não quero ver!
Não quero saber!
Sómente parar,
deixar-me ir...
Esquecer o ser,
perder o ter,
desaprender o saber...
Pouso as mãos,
ou antes,
ergo as mãos...
Dás-me um pedaço de pão?!...