24 de julho de 2010

INICIO DE VIAGEM

A hora
da decisão
caminha
velozmente,
subitamente
oferece-me
um copo de ilusões...
Permitem-se
intervenções,
safa-se
a recente
aquisição
de transacções,
ferve
como um vulcão
em erupção.
As veias
enchem-se
de gotas
de perfuração
que rebentam
em partículas
de invenção sofrega...
Esfrego a lâmpada...
Respostas
sem costas
assomam
nas ameias
dum sufrágio
que escapa
do naufrágio de prelúdios.
Interlúdios,
dia,
noite...
Será assim?
Será tão assim?!
Que pelintrisse
que pedinchisse,
do disse
que não disse...
Ruptura
que deseja
sutura,
sem reverso
de cultura.
Rompem-se
costuras,
as costas surgem
enfim
dilaceradas,
pregadas em linhas
de companhias
que condizem
e se dirigem
para
o ruído
que me suaviza...
Disse,
ou
não disse.
Ouviste!!!

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