24 de julho de 2010

EXISTE ÉDEN?

Esfrego
os olhos
de
tanto cansaço,
viro
o corpo
e
limpo
uma lágrima
que
perdura
junto a mim...
Olho o céu,
as nuvens
saltam
em correrias...
A
brisa traz
sons vadios
de miúdos
que
lá de cima
espevitam o dia...
Largas arvores
acendem
o lume
que
as irá
transportar
até
ao cume...
Os
olhos pesam-me,
a
boca seca-me
o ego cego
de quem
quer
estrear o
radiar
dum
pestanejar esquecido.
Só mesmo
o carregar
em pedais
desvanece
o
suplício
e
me obriga
a encontrar
o orifício...
Como seria
se
a saliva
partisse
à deriva....
Escrivã,
anciã

me agradaria
mesmo
era
trincar
uma maçã!

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