1 de julho de 2010

2001 ODISSEIA NO ESPAÇO


Loucuras dispersas
que caem em roldão.
Odisseias de macacos
selvagens,
irritantes,
desesperantes.
O espaço
acaba
transforma-se
em bolhas de sabão.
Transportam
pragas
e chagas petulantes...
Escavadoras
fugidias
assomam
risonhas
e despreocupadas.
Uma massa
bruta
de neurónios
fundidos,
derretem a lava.
Escorrem
escorregam...
Amarfanho
ilusões
profanações.
Dedilho
constelações,
simplifico diagramas
e a dimensão
modifica-se
como
se explorasse
movimentos consumados.
O sangue
espirra,
o ardor
de atingir
sombras tranquilas
acontece.
O arrasto
de sagas
ilude
a transposição
de perfis transparentes.
Sulca
o declínio
alarmante
duma simples arrogância
onde
a ganância
seduz
e a audácia
produz.
Presumo
e
assumo
que
me apetece
voar
como os macacos.
Voltei ao meu natural...

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