Sentir
os teus lábios
permitir
o abrigo sentido
balançar
desamparada
nos teus braços
caindo
ao de leve
no ocaso
que acolhe
o despedir
de alguém que brilhou
no desafio.
Esperar
a hora
que espera
o realizar
dum bater de brilhos
que ofuscam
a memória.
Lá fora
a glória
ultrapassou a história
e rectifico
os sons
do meu relógio.
Não há
hora para o amor
sómente
o bater
dum tambor cadente
persistente
que desencandeia
a roda da volta
da liberdade suada
que magnetiza
o encarar permissível
de aproveitar
na hora
esse amor.
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