Ali
permite-se
ali
as princesas
não
choram
nem
ralham
apenas suspirarm
apenas murmuram
através
das cinzas.
É terra
de ninguém
é terra
de alguém
que suportou
a carga
e
reagiu
e
partiu
e
conseguiu
que
o enxame
de mariposas
atravessasse
o bater
da
alma
da
minha princesa.
Sentir
os teus lábios
permitir
o abrigo sentido
balançar
desamparada
nos teus braços
caindo
ao de leve
no ocaso
que acolhe
o despedir
de alguém que brilhou
no desafio.
Esperar
a hora
que espera
o realizar
dum bater de brilhos
que ofuscam
a memória.
Lá fora
a glória
ultrapassou a história
e rectifico
os sons
do meu relógio.
Não há
hora para o amor
sómente
o bater
dum tambor cadente
persistente
que desencandeia
a roda da volta
da liberdade suada
que magnetiza
o encarar permissível
de aproveitar
na hora
esse amor.
pecarnão molhanão sujanem torcepecarapertasuperaespandegarante o alívio tardiode esperançasdevolutasrecalcadasdesorientadasdumrumopervertidode sentidosalheios
Terraque meperguntasquestionasedefineso rumodo ritmodascinzassegura-me na mãopuxa-medo pontão.Agarra-meterradevolutasortudaque a lutaperdura...
Sentimentos,
delícias partidas
numa bandeja,
apenas parecem
pedaços
adquiridos
em províncias tardias.
Sentimentos,
dignos
de ti,
de mim,
de nós,
para nós,
que o começo
balança,
que
agora
já avança,
e o
sentimento voa,
livre,
sem norte.
Existe
o porte,
existe
o norte,
e o
voo é distinto
preso
em almas sózinhas
capazes
de apostar
em algo
que desencandeie
o instinto...
Ofereço-te
sentimentos,
ofereço-te
momentos,
velozes
como
uma vela deslizante
na beira
dum
sossego cativante.
Doravante,
o sentimento
será
no momento
e sem
derivante...
Dançar
com lobos
abafar
a selva
de areia
pisar pedras
derrubar montes
e
rolar
em vales
de liberdade.
Parte
velozmente
embrenhada
em setas
despertas,
o lobo
espreita
a ave
não
espreneia,
o fogo
a lamentação
a sedução
agarra
o pano desfiado
em pleno combate.
Desfaz-se
o laço
encontrado
no acto.
O lobo
avança...
Dança, dança
com o lobo
enquanto
a ave
se esgueira!
Cada pétala
que cai
envolve
a
tua mão
aperta-me
o
coração
e
deixa-me
ir
de encontro
à
solução
Tudo passa
tudo espalha
tudo se torna brasa
tudo perde a causa
tudo acontece
tudo apetece
tudo arrefece
tudo aperta
tudo afecta
tudo penetra
tudo afaga
o meu coração
vindo de ti
mesmo sem ti
Amosca picou-sezuniue desilidiuos presentes.Questionaram-se!Revoltadaa moscadestratavao momentoposicionandoem formas esquivaso interiordo seu universosem verso!Amosca é maluca!Está tonta!Bêbedasaltitaagora felizos picosabastecem-sede azeitee desapertamo cintoespreguiçam-sealagamo espaçoondea mosca distraídarolava-seperdida.O mundo acabousoprou o ventosorveu-seo restoe o que faltava acrescentaraos anaise amosca pulougritousaudoue levou o poço delambidopartidoeesquecidoondea rolha ocailuminavasómentecom um pavio.
Como
é a dor
sem sofrer
como é o bater
sem dor
como
é o saber
como
é o perceber
como
é o aparecer
como
dói o desgaste
o empate
que fica
surdo
dentro de nós
como
é a firmeza
para
fazer transparecer
para
receber
como
é bom escrever
Terreirosem adultériofrutodo mistérioque sobrevoaa foz do inicioparceladum estofolongoem que não existe cancelanem sopronemfolgosurpreendentementecomforça estridentea terraesvai-seesbroa-separaaquelesquecrêemelêemnosacrifícioquevelozmenteampara avibrante delicadezadamaisprofundacausa da nossa existência
Esqueci de sofreresqueci a lareirae abracei a clareiralarguei as mãospoisadas em tinum recantoondeo sufoco não existeexiste clamorlouvore a dignificaçãodas posiçõesé algoque me passou a fascinarestar agorasómenteagoraestardeixar encantar as fadasos sonhosos proveitossaboreara cauda do véuque rompeue deslaçou vidradonum chãoque jamais pisareiencanto ternosolução abreviadaou por acasoounãoconsegui estareestouagradadadescansadacomo um suave deslizeque embaraçao teu olhar