Tentaste
a dor sem calor
o som grosso
prende-me a alma
não estou preparada
para tanta dor
nem para ouvir
nem para sentir
muito menos 
para fugir.
Será dentro 
do meu ambiente
que mergulharei
onde eu sei
onde eu piso
a terra 
como o meu andar.
Determinada
sem estrada
sem entrada.
Se quero sair?
Se quero cair?
Um dia 
quando a pégada 
ficar movediça
será hora
das perguntas.
Nunca 
a ti
nunca 
para ti,
subir a rampa
díficil se tornará
senão desviares
o teu olhar
e me 
crucificares
de tanto tentar
salvar-te.
Como seria
se a ira
não perdurasse?
Se eu amasse?!
Se tu amasses?!...
Se ao menos
suportássemos
o achado
e não 
partilhássemos
o machado...
Gata selvagem
por vezes,
arrredia
ou esquiva.
Valores conseguidos
de quem foge
de quem ladeia 
a fronteira
do inesquecível
e que 
se tornou 
invencível...
9 de agosto de 2010
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