3 de agosto de 2010

CONTROL

Tenho
um prego
espetado
no cérebro.
A confusão
perdura
a evasão
filtra canais
de expansão.
O roncar
de motores
promete
capacidades
para transmissão.
O dom
exacto
responde
exactidão,
perfeição,
colaboração,
exijo
ao meu transtorno.
A exaustão
atinge
o cúmulo
do esforço
e o
cérebro furado
vai-se esvaíndo
em pingos
de sopapos
pervertidos,
que transferem
latitudes
isentas
de atitudes...
Que será
que o prego quer?
Nem
já sinto o que comanda
sinto sim
a dor
como avança
com corte
de catana.
Onde
paira o susto
que me
acompanha?
Será de ferrro
como o prego?!
Mesmo assim
persisto
na conquista
e
realizo
que
o sentido inverso
da minha estima
não
passa pelo prego...

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