Sou como reza o dicionário
faço contas pela tabuada
acerto o passo conforme 
o soldado...
Guia, mestre,
inflexível,
tudo opina sobre mim.
Agressão sem justificação
presente 
e premente,
sigo o rumo
com direcção ao sumo
ao trunfo,
que guardo na mão
para o que der e vier...
Apago os traços
dilaracerante
que me perfuram
e estrangulam
o mais profundo sentimento.
Luta desigual
opcional
de quem fica para trás.
Empilho 
o Corão junto da ovação
que releio 
nas palavras de Salomão...
Quanto a sonhos,
esses sim
registam milimétricamente 
o meu método
de Rei Negro,
eléctricamente
suspendem a corrente
duma cadeira 
que regida
na base da alegria
fornecem energia
a tantos milhões
que seguiram
alguém
que afastou 
o buraco do sítio....
Encontrou-se
tricórnio
de ficha tripla,
depósito
de calamidade
sofrida
e adquirida 
numa multiplicação mal conseguida
por alguém
que não seguiu...
Penso que 
a tabuada,
o dicionário,
o Corão, o Salomão,
descansam no meu coração,
e é no 
delírio fanático
enigmático
que salto para 
a rua 
cantar a saudosa
canção do melão
e esperar 
um tostão..............
25 de agosto de 2010
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