9 de setembro de 2009

LAÇOS




Perdoas-me amor por não ter sido grata!
Por não ter conseguido brincar no teu jogo...

Que ao falhar com estímulos,
te rompi e te apaguei.

Perdoa-me sim, as minhas culpas,
as minhas dores,
as minhas mágoas, ténues e singelas...

O não ter acabado!
O ter sempre recomeçado!

Perdoa-me tudo, tudo...

Segue o trilho da cotovia que, espantada e triste,
sulca a areia e caminha.

Encontras-me lá!
Sempre à espera do teu perdão,
do teu carinho, da tua festa...



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