7 de abril de 2011
TEATRO AO VIVO
Manhã submersa coberta de gotas espalhadas em redor duma aflição inédita sem salvação! A estrada corria, despertava, furava o truque das sombras, das ondas, que esvoaçavam e esboçavam sorrisos. Atenta ao compasso do dia, estendia-me ao largo de camas de luz de laços soltos e espandia-me num abraço alargado em nocturnos pensativos! Deleitava-me o abrir, o fechar dos jactos de espuma que saborasamnete me adoçavam a boca... Alongava o espírito, tentando recorrer a estimativas dignas de razão, e nem pensava que afinal existias! Num simples relâmpago chamaste-me, beijaste-me e ofereceste o início dum percurso que se pretende... Senti-te, quis-te mas não te pedi, apenas prometi-te... Algures, um brilho sorriu, e o pano caíu!
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