20 de junho de 2010

PURPLE RAIN


És tu,
meu cavaleiro de chuva roxa,
que marcas as passadas desta minha caminhada...
Senhor digno,
que carregas o peso da cor sem dor...
Apetece-me.
amar-te,
desejar-te,
esperar-te sem nenhum estandarte...
Nua e crua,
a verdade perdura,
e não tem cura...
De rastos,
com os pés gastos,
estendo-te então estas minhas mãos duras...
Chuva roxa,
que não és coxa,
estande-me uma estrada,
sem ser frouxa!

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