20 de junho de 2010

LUAS

Estava Ícaro ainda no rescaldo dumas quantas labaredas, mais rebeldes, que lhe
aqueciam o seu formoso traseiro, quando deparou com uma Lua deslumbrante, que
o perturbou na sua azáfama de sacudidelas de restos de cinzas, que teimosamente se
alapavam aos seus gestos dourados...
Lembrou-se então duma irrequieta bruxinha, que vivia do outro lado das serranias...
Como de deslumbre fantástico todo o Universo é concebido, agitou a sua telepatia, movida por alta energia e tocou-lhe à campainha.
Contou então à dita bruxinha, que ele sabia que possuía alma sadia, o encanto que então vira!
Sábiazita a pequenita lá no seu mundo de fantasia e agradada com tanta gentileza de tal ser, apressou-se a retratar esta imensa maravilha, para um dia lhe oferecer...

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