6 de fevereiro de 2010

TEMOR

Temo o teu arrepio,
que é arredio...
Temo o meu arrepio,
que de tão forte o sentir,
não senti nada...
Sómente um estilhaço no peito...
Temo a tua força,
a tua dor,
a tua agonia,
que se torna em ira...
Ao mínimo estrebuchar,
de pétalas que caem ao sabor de lágrimas pesadas...
Temo o teu grito,
o teu silvo,
o teu tremor,
o meu tremor,
que sabe a pavor,
que me deixa sem cor...

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