Pela calada
estalei  a alma
sem retorno
e sem corno vigente.
De frente
para a Calada,
a minha praia
sem saia,
lancei-me 
num voo de estrela cadente...
Sem perder,
sómente receber
e acolher 
a raíz
que por um triz,
não quebrou 
junto ao lancil.
Pé na estrada
farta 
de tanta merda,
chegarei depressa
levada 
pelo remexer da tua colher.
O círculo,
o movimento é curto,
rápido.
É preciso reagir
como tomando café.
Não gosto,
não gosto mesmo nada
do trago do café,
mas compreendo
que algures
a vida 
é conduzida sempre
com uma boa dose de cafeína,
para que 
o nervo palpite
com lança de matador
e que 
o regozijo
de encontrar 
o Salvador
incita-me de roldão
para a evasão espontânea
dum surfista
em plena conquista
do grito da solução...
Sem comentários:
Enviar um comentário