17 de fevereiro de 2011

MARINA


O vento
aquietou a chama veloz
dum sorriso tardio
dum abrigo sentido
de carinho fogoso.
Solta-se
a luz
que brada
e encalha
num labirinto
de escapadas fechadas.
Algures
em ti
procurei
mas
não sei
nem
ensaiei
o porquê
nem
estabeleci meta
apenas
usei
a seta certeira.
Acerto
desacerto
e acerto de novo!
O teu compasso
é largo
como
o lago que percorres
onde
não há margem
e o pagem
devaneia.
Apenas
o teu olhar
se reflete
no meu colar
resplandece
o sonho
a brisa
limita
o afagar
e a constelação vibrante
sorri
ao ver partir
a desilusão inútil
inexistente
no pronúncio
desta união...

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