13 de janeiro de 2010

CASO OU ACASO DE NÉON


Sempre que nos amamos,
em encontros de paixão e sedução,
desenho-te na minha imaginação...
Rasgos de loucura vã,
traços perdidos e esgotados,
luzes que fecham e calam...
Flashes de agonia pervertida,
símbolos drásticos,
com sabor a calor...
Onde não existe pudor,
onde o odor quente do arranharar da mente,
resurge forte,
e responde ao brilho esgotante,
duma noite perdida,
esquecida,
incapaz de mover o ser,
para além da linha devorante,
que dum instante acorda,
e toca num filamento de cores,
que estiram no firmamento...

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